Polícia

Família de militar morto em Itaboraí busca por justiça

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|  Foto: foto : lucas benevides
Lucas Roldão foi morto durante tentativa de assalto na BR-101, na altura de Itaboraí. Foto : Lucas Benevides

Familiares do 3º Sargento da Brigada de Infantaria Paraquedista do Exército Brasileiro, Lucas Roldão Bernardo, de 25 anos, buscam por justiça após o militar ter sido morto durante uma tentativa de assalto, no último dia 6, na BR-101, na altura de Itaboraí.

“Queremos justiça pelo nosso Lucas, morto covardemente por esses bandidos. Que a justiça seja feita e que a nossa família ganhe pelo menos o alento de ver os responsáveis pela morte na prisão. Ele estava indo me visitar e aconteceu essa tragédia. Sem palavras, meu filho era muito amado”.

Suzana Roldão, mãe do militar

Na última terça-feira (6), por volta de 21h20, Lucas e a esposa seguiam em direção à Região dos Lagos, pela BR-101, quando na altura do km 290, bairro Caluge, em Itaboraí, sentido Rio Bonito, perceberam que um veículo, modelo Renault Sandero, na cor preta, com cinco ocupantes, alcançaram o carro que eles estavam. Pelo menos três criminosos apontaram suas armas em direção ao carro de Lucas, que teve como reação acelerar o veículo, momento em que foi disparado o tiro que atingiu o militar.

O Sargento conseguiu ainda andar um pouco com o carro, mas quando parou o veículo, outros criminosos, em outro automóvel, abordaram o casal novamente. Um dos bandidos retirou Lucas do carro, deixando-o no chão deitado, e em seguida outros dois embarcaram no veículo do casal, fugindo do local e sendo seguidos pelo carro preto.

O militar foi socorrido por policiais da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que passavam pelo local, e foi levado para o Hospital Municipal Desembargador Leal Júnior (HMDLJ), mas acabou não resistindo ao ferimento e morreu na unidade de saúde.

“A única coisa que queremos mostrar é que o nosso filho sempre foi e será muito amado por todos nós. É uma pena que tenha ocorrido isso e vamos lutar por justiça”.

Suzana Roldão, mãe de lucas

O caso segue sob a investigação da Divisão de Homicídios de Niterói, Itaboraí e São Gonçalo (DHNISG).

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